sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Poema-conto

Aquelas árvores sempre intrigaram os transeuntes
Os meninos curiosos perguntavam ao avô
Curiosos também ficavam os biólogos
o que na vida, teria feito aquilo com aquelas árvores?

Nós da história quem sabíamos
dos nés que nos homens concluíam
quando neles as questões suscitavam

Intrigavam os nós
que notras árvores como aquelas não havia

Nos nós residia o tesouro da dúvida

Como é que numa árvore como esta
haveria de existir estes nós?

A revelação veio, claro, da história
de um ourives desprendido e arteiro
dos tempos dos garimpos do velho monte

Quando pequenas eram as mudas
alianças de ouro foram nelas colocadas
Enquanto as árvores foram crescendo
suas banhas recobriam-nas deixando dúvidas nos tesouros

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